As “big techs”, grupo que inclui gigantes como Apple, Google (Alphabet), Microsoft, Amazon, Meta, Nvidia e outras, desempenham papel crucial no mercado de ações global.
Este artigo explora o impacto dessas grandes empresas no mercado de ações das bolsas de valores americanas, permitindo entender sua influência no mercado, na economia global e na vida dos investidores.
1. Capitalização de mercado e o poder das big techs
As big techs são peças poderosas no mundo dos investimentos: sua capitalização de mercado, um cálculo que envolve a multiplicação das ações em circulação pelo preço delas, é o que define o tamanho desse seleto grupo.
Gigantes como a Apple, que alcançou o impressionante marco de US$ 1 trilhão em 2018 e dobrou esse valor em 2020, são peças-chave que dominam o mercado ainda em 2024.
Quando essas empresas trilionárias fazem um movimento, seja um avanço, seja um recuo, o impacto reverbera nos principais índices financeiros, como o S&P 500 e o Nasdaq, que possuem grande peso nas ações de tecnologia.
2. Inovação contínua e tendências tecnológicas
As big techs dominam o cenário global por um motivo simples: estão em constante inovação. Elas despejam bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, sempre buscando tecnologias revolucionárias que as mantêm no topo. Essas empresas não se contentam em apenas acompanhar as tendências — elas as criam.
Basta lembrar do impacto que o iPhone causou ou dos vastos serviços de computação em nuvem da Microsoft Azure e do Google Cloud. Não são apenas produtos; são transformações que mudam o jeito que o mundo funciona e geram novas ondas de receita.
Essa corrida constante por inovação garante crescimento estável e é um ímã poderoso para investidores. Quando essas gigantes lançam algo que rompe com o status quo — como a inteligência artificial ou os sistemas de automação que parecem saídos de filmes de ficção científica —, o impacto vai muito além de seus próprios cofres.
O mercado inteiro se adapta, buscando acompanhar as mudanças. No final das contas, os investidores ficam ainda mais interessados em inovações. É um ciclo vicioso de criação, transformação e crescimento financeiro.
3. Impacto nos índices de mercado
As ações de big techs têm peso significativo em muitos dos principais índices de mercado. O S&P 500, por exemplo, tem grande parte de sua composição ligada às big techs.
Houve momentos em que gigantes como Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon e Meta já dominaram mais de 20% do valor total do S&P 500. Uma pequena oscilação no desempenho de qualquer uma dessas empresas impacta todo o índice e, consequentemente, afeta o mercado inteiro.
4. Atratividade para investidores
Mesmo em momentos de volatilidade econômica, as big techs tendem a manter um desempenho sólido devido à natureza crítica dos serviços que oferecem e à confiança do mercado em sua capacidade de adaptação. Esses fatores as tornam alvos frequentes para investidores institucionais, como fundos de pensão, que buscam segurança e crescimento a longo prazo.
Mesmo para investidores que preferem investir em ETFs abrangentes, é inevitável a exposição a esses ativos, uma vez que eles compõem grande parte do S&P 500 e, consequentemente, da riqueza mundial.
5. Influência nas tendências econômicas globais
As big techs também desempenham papel central na economia global. Sua influência vai além do mercado de ações, afetando desde a criação de empregos até a formulação de políticas públicas.
Hoje em dia, as big techs não são apenas os chefes do setor de tecnologia; elas estão no epicentro de quase todas as grandes mudanças que sacodem o mercado financeiro. Seu impacto é tão profundo que é difícil imaginar a economia global sem elas.
À medida que essas gigantes continuam a inovar e a se expandir, seu papel na economia só tende a se fortalecer. Elas não estão apenas à frente da corrida tecnológica; estão definindo o caminho que todos nós seguimos.